Sabia que os primeiros tecidos, feitos a partir de algodão, linho e pele animal, foram criados há cerca de cinco mil anos A.C.? Como recurso decorativo, o tecido é citado desde o Antigo Testamento, com o uso do linho em cortinas, por exemplo. Nos séculos seguintes, a partir do início da indústria têxtil, os tecidos foram evoluindo e hoje estão cada vez mais atrelados à tecnologia.
Na hora de decorar, a escolha dos tecidos faz toda a diferença
Tecidos personalizam qualquer ambiente, da sala ao banheiro, dos móveis às paredes, da cozinha ao escritório. Para mudar a cara de um espaço, nem é preciso reformulá-lo inteiramente: basta adicionar uma poltrona, um tapete, almofadas ou até a cabeceira da cama com um tecido diferente. Afinal, cores e texturas têm o poder de dar aquele “up” na decoração. Não há restrições quanto ao tipo de tecido para determinado estofado. Porém, é bom ficar atento à padronagem e à resistência do material em certos modelos ou estilos de móveis:
– Um tecido listrado, por exemplo, não fica bem em poltronas, chaises, cadeiras, camas ou pufes que tenham capitonado, botonado ou ponto puxado, pois esses detalhes – que sozinhos são interessantes, dispensando outros atrativos – deixam as listras desencontradas, criando muita informação e um visual poluído.
Na Decora Lider Rio de Janeiro, o Studio Ro+Ca optou pelo básico couro preto para revestir o grande puff capitonado.
– Tecidos mais delicados, caso do linho, da seda e do veludo, vão muito bem dentro de casa, como na Sala de Jantar e Estar de Melissa Cabral e Lívia Rios para a Decora Lider Vitória.
– Já os tecidos náuticos, devido à maior resistência, são perfeitos para produtos em varandas ou áreas externas.
O Jardim de Integração criado por Rose Rezende para a Decora Lider Vitória recebeu móveis em fibra sintética e tecido mais resistente – o par perfeito para áreas externas.
– O couro, por ser pele, tem dimensão restrita, necessitando de recortes em determinadas áreas do estofado.
A bossa do puff Back, escolha de Sérgio Palmeiras na Suíte Master da Decora Vitória, é justamente o uso dos retalhos de couro com a costura aparente.
– O couríssimo, revestimento sintético mais fino e, hoje em dia, bastante aprimorado, tem impressão e tons que seguem as últimas tendências. Sua base em manta de PVC o torna térmico e deixa o toque suave. Apropriado para qualquer tipo de estofamento, é ótimo em ambientes que exigem maior cuidado com a higienização, como cozinhas e salas de jantar.
– Tons neutros e tecidos mais resistentes são uma boa opção para o cliente que não pretende trocar um estofado tão cedo.
O Estúdio Nada se Leva e Raquel Nogueira apostam no que há de mais atemporal e perene no Espaço Identidade na Decora Lider Rio.
– Quer combinar mais de uma padronagem no mesmo ambiente? O ideal é optar por um tecido liso e neutro nos estofados maiores, deixando as estampas, listras, cores e outros detalhes mais ousados para as poltronas, almofadas e tapetes, que podem, eventualmente, ser substituídos em uma renovação do décor ou para acompanhar as tendências.
A Lider Interiores oferece uma gama imensa de tecidos para seus estofados, entre eles algodão, linho, seda, poliéster, veludo, couros, soleta, couríssimo, náutico e jacquard, podendo ainda ser bordado, estampado, flocado, matelassado… No total, os catálogos somam em torno de 1.600 tecidos, em diferentes cores e padronagens, fornecidos pela Quaker Decor (quakerdecor.com.br). A empresa tem 15 anos de experiência em tecidos de luxo no Brasil e propõe realçar, com exclusividade, a beleza de cada produto.
TENDÊNCIAS
– Tons pastel são a pedida da vez, até porque o Rose Quartz (um rosa pálido) e o Serenity (um azul suave) foram escolhidos pela Pantone como as cores de 2016.
– Tecidos com maior gramatura, tramados ricos e tweeds voltam com tudo.