Símbolo da cultura italiana, a arquitetura renascentista surgiu no início do século XIV, em Florença. O nome pioneiro da criação deste estilo foi Filippo Brunelleschi, arquiteto responsável pela catedral Santa Maria del Fiore, o Duomo, de Florença. A partir dela, a arquitetura renascentista se espalhou por países como França, Alemanha, Inglaterra e Rússia. Mas como identificar a arquitetura do renascimento? Selecionamos cinco características que definem este estilo. Confira a seguir.
A retomada dos modelos clássicos da arquitetura assim como a preocupação com a proporção definem o estilo, que também valoriza as linhas horizontais. No caso do Duomo de Florença, a simetria, o uso da geometria – repare nos quadrados que percorrem toda a estrutura – e uma proporção bem pensada são características típicas da arquitetura renascentista.
Elementos geométricos e simétricos fazem parte ad arquitetura do Duomo de Florença.
Esta valorização da simetria reflete a busca dos renascentistas pela perfeição e pela beleza, assim como as mudanças sociais, políticas e culturais da época. Não à toa, o Renascimento saiu da Idade Média e deu origem à Idade Moderna. O homem no centro do universo, conceito reinante na época, e o Individualismo, que previa que o direito individual estava acima do coletivo, valorizando um ser humano ambicioso, racional e talentoso, deram origem a edifícios com estas características. Não à toa, a arquitetura da época chama atenção pela grandiosidade e pela beleza.
A Basílica de São Pedro, no vaticano, chama atenção pela sua grandiosidade.
O homem como a suprema criação de Deus e centro do universo – o Antropocentrismo – gerou uma arquitetura com temas religiosos, mitológicos e naturais. Daí o fato de alguns edifícios arquitetônicos serem adornados com pinturas como a da Capela Cistina, de Michelangelo.
A Capela Cistina de Michelangelo, no Vaticano, trouxe o homem como a suprema criação de Deus.
O retorno ao Classicismo, com arquitetos e artistas se inspirando nas construções greco-romanas da Antiguidade deu origem a colunas, arcos e abóbodas na arquitetura. Junte a isto as outras características mencionadas anteriormente e tenha um resumo da arquitetura típica renascentista.
A abóbada do Dumo de Florença é também referência de engenharia.
A razão como um único caminho para se chegar ao conhecimento – o conceito conhecido como racionalista – guia a arquitetura renascentista com sua valorização da simetria e proporção, uso da geometria e regularidade das partes.
A Fontana de Trevia, em Roma, reúne todas estas características.
Agora que você já sabe tudo sobre arquitetura do renascimento, conta pra gente nos comentários qual edifício mencionado aqui é o seu preferido!
