Em alta atualmente, a Neuroarquitetura é a ciência que cria espaços focados no bem-estar. Estes espaços são pensados para impactar positivamente seus usuários e são a prova que a arquitetura e a decoração têm influência sobre o nosso cérebro.
O termo surgiu em 2003 em São Diego, na Califórnia, após a criação da Academy of Neuroscience for Architecture (ANFA), com o objetivo de “promover e avançar o conhecimento que vincula a pesquisa em Neurociência a uma crescente compreensão das respostas humanas ao ambiente construído”. A Neuroarquitetura é muito usada em projetos comerciais e corporativos, mas projetos residenciais também podem receber o conceito.
Afinal, como aplicar a Neuroarquitetura em seus projetos?
Os sentidos e a memória afetiva são a base do conceito. É muito importante que o ambiente desperte em seu usuário boas sensações. Também é importante pensar em sua saúde física e mental. Portanto, fique atento aos fatores que têm influência sobre os nossos sentidos, como:
Cor;
Cheiro;
Ruído;
Luz;
Texturas;
Temperatura;
Privacidade;
Proximidades e amplitudes das janelas (entrada de luz natural);
Ergonomia e disposição dos mobiliários.
Até aqui, não há muita novidade em relação à arquitetura tradicional. Todavia, o que fará diferença em um projeto de Neuroarquitetura é a capacidade de fazer com que o usuário sinta que pertença a um lugar. O objetivo é fazer com que o ser humano se sinta parte do espaço físico, uma necessidade primordial quando se fala no cérebro humano. Um exemplo de construção que ilustra bem a Neuroarquitetura é o de escolas infantis. Selecionamos algumas imagens publicadas pelo Archdaily.com que levam em conta os fatores que formam o conceito para ilustrar sua aplicação.
Visão
Para fazer com que a criança tenha a sensação de pertencimento, o escritório Aka aposta em móveis menores, feitos especialmente para crianças. Repare que a bancada da pia também leva em conta a altura das crianças.
Toque
Outro fator importante na Neuroarquitetura diz respeito ao toque. Por isso é importante pensar nas texturas e nas sensações que elas provocam. No caso de uma escola infantil, texturas acessíveis ao toque são essenciais.
Audição
Nem muito barulhento, nem muito silencioso. É importante ensinar às crianças as vantagens que o silêncio tem quando se fala em concentração e também o poder que tem a sua voz. Projetos que levem em conta o tratamento e isolamento acústico são essenciais quando se fala em Neuroarquitetura.
Cheiro
Este sentido (olfato) muitas vezes é esquecido nos projetos de arquitetura, mas na Neuroarquitetura ele é um dos mais importantes. Isto porque é um dos responsáveis por despertar nossa memória afetiva. Plantas podem ser um ótimo instrumento para isto. Invista em um jardim interno ou em um projeto paisagístico diferenciado para trazer frescor e despertar o olfato. Em uma escola infantil esta estratégia incentiva o convívio e o respeito com a natureza.
Fonte: Archdaily.com
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