Conhecer a cultura asteca a fundo é se surpreender com o tamanho do conhecimento arquitetônico e engenheiro que esta civilização possuía. Isto entre os anos de 1321 e 1521, em que tecnologia era uma palavra desconhecida. Mas o que fez com que os astecas deixassem para o mundo um legado cultural arquitetônico tão rico?
O povo asteca ou mexica migrou da atual Califórnia para o México na era pré-colombiana, dominando a etnia já existente na região e construindo seu império. Habitavam a parte central do país, eram organizados por cidades-estados, sua sociedade era dividida entre nobreza e plebeus e o cultivo do milho era parte substancial da sua economia. O nome asteca significa povo de Aztlan, um lugar mítico para vários povos da Mesoamérica, que tinham o politeísmo como religião. Atualmente, o termo remete ao povo que habita a atual Cidade do México.
Como toda construção da época, a arquitetura asteca cumpria uma função político-religiosa. Algumas de suas características eram:
Em relação aos materiais usados, era comum a utilização da madeira, principalmente cedro, cipreste e palmeira. A pedra vulcânica tezontle também estava muito presente nas construções, assim como o jaspe (mineral vermelho) e o pórfiro (rocha ígnea).
Quanto ao sistema construtivo, pilhas de madeira eram formadas com estacas cortadas em 9 metros de comprimento e 76 cm de largura. As pilhas eram cercadas por pedras vulcânicas. Os aquedutos também eram peça chave das construções, auxiliando as cidades com o abastecimento de água potável.
Muito da arquitetura asteca foi dizimada com a colonização espanhola. A Cidade do México, por exemplo, foi construída sobre estas ruínas. No entanto, alguns desenhos fazem referência à época, assim como algumas pirâmides sobreviveram à conquista espanhola.
Desenho do pintor mexicano Diego Rivera sobre como seria a cidade de Tenochtitlán. Destruída pelos espanhóis, ela ocupava o que hoje é a Cidade do México.
Próxima à Cidade do México, suspeita-se que esta pirâmide serviu de modelo para o grande templo de Tenochtilan. Descoberta em 1925, acredita-se que era usada para rituais de sacrifício humano.
Próxima a Tenayuca, esta pirâmide consiste em uma escada principal que conduz ao topo, onde eram cultuados os deuses Huitzilopochtli e Tlaloc.
Destruído pelos espanhóis durante a colonização, seu local foi declarado Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco e hoje abriga um museu.
A região é cercada por quatro vulcões e para visitar a pirâmide é necessário atravessar um túnel de 800 metros.
Admira a arquitetura asteca? Conta pra gente nos comentários quais aspectos mais chamam a sua atenção.
