Arquitetura para a saúde: o que mudou com a pandemia?

02 NOV 2021
• Arquitetura

A pandemia trouxe não só um novo olhar sobre o espaço onde moramos e trabalhamos, mas também onde nos cuidamos. Clínicas de saúde e hospitais tiveram que de uma hora para outra rever todos os seus protocolos de segurança e, com eles, o layout dos espaços. Manter um espaçamento maior entre pacientes e pensar em estratégias que visassem uma melhor higienização dos ambientes foram apenas algumas das atitudes que tiveram de ser tomadas durante a COVID 19. Mas o que realmente mudou e como será a arquitetura para a saúde daqui em diante?

 

Foi em 1853, durante a guerra da Criméia, que a enfermeira Florence Nightingale concebeu o espaço hospitalar com as divisões clínicas como conhecemos hoje. Tudo pensado de forma a favorecer a ventilação, iluminação e higiene.

 

Atualmente, a arquitetura para saúde, além de criar um espaço limpo, ventilado e iluminado, também tem como preocupação conferir a ele um maior acolhimento, com um clima de casa, para que com mais conforto o paciente se recupere mais rápido. Não à toa, é comum ver hospitais e centros de saúde com grandes aberturas, que favoreçam a iluminação e ventilação naturais. Outro ponto de destaque diz respeito aos acabamentos. De fácil limpeza e anti-derrapantes, eles visam também uma maior funcionalidade do trabalho dos profissionais de saúde. A principal mudança diz respeito ao estilo: a arquitetura e o interior deixam de ter cara de hospital e se assemelham mais com um hotel ou mesmo um espaço residencial.

arquitetura para a saúde

Quartos com cara de casa: uma das tendências da arquitetura hospitalar pós-pandemia.

 

Outro ponto que ganha importância é a questão da acessibilidade. A tecnologia entra em cena para ajudar a atingir o objetivo com eficiência. Em vez de escadas, rampas e elevadores com inteligência artificial, para que a equipe e os pacientes não tenham que esperar muito. O armazenamento de informações também interfere na arquitetura, fazendo com que o trânsito dos profissionais de saúde pelos espaços diminua graças a um sistema conectado em rede.

 

Em relação à cartela de cores, as áreas de saúde sempre buscam o uso de cores claras – sendo o branco a mais usada – para transmitir a sensação de limpeza e saúde. No entanto, é comum se deparar atualmente com diversas tonalidades de branco e off white, assim como cores mais escuras e um mix interessante de materiais. Tudo com o intuito de conferir o acolhimento aos pacientes e profissionais de saúde.

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Sai o branco total e entra uma cartela diversificada de cores nos ambientes hospitalares pós-pandemia.

 

E você, como acha que será a arquitetura hospitalar daqui em diante? Conta pra gente nos comentários!

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