Pandemia incentiva mercado de reformas residenciais
15 DEZ 2020
• Qualidade de vida
Um dos resultados da pandemia de Covid-19 foi voltar o olhar para dentro de casa, isso fez aumentar o interesse por reformas. Trabalhando em home office, percebemos a necessidade de móveis mais ergonômicos, de espaços para praticar uma atividade física, outros para relaxar. E a consequência deste novo estilo de vida foi sentido nos mercados da construção civil, da arquitetura e do design de interiores.
De acordo com o aplicativo de serviços GetNinjas, a procura por arquitetos subiu 112% entre março e maio de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019. Em maio, a empresa contabilizou 60 mil solicitações por profissionais do setor de reforma e reparos, como pedreiro, vidraceiro, montador de móveis e eletricista. De acordo com pesquisa da Abramat, o faturamento deflacionado da indústria de materiais de construção registrou alta de 2,9% em agosto na comparação com julho. Estes dados mostram que estamos prestando mais atenção a nossa casa e a tudo que faz parte dela.
Pequenas e significativas mudanças
As reformas muitas vezes não precisam ser grandes. Afinal, pequenas mudanças são capazes de fazer toda a diferença no dia a dia. Um exemplo que ilustra bem a necessidade surgida na pandemia diz respeito ao home office. Não há quem não tenho adaptado de alguma forma o ambiente residencial para os momentos de trabalho. Segundo pesquisa da Talenses Groups, 18% dos entrevistados alegaram que o maior desafio de se trabalhar em um home office é a sua estrutura física.
Se a sua sala de jantar também é escritório, uma boa dica é juntar poltronas confortáveis como a Ana Petit com duas cadeiras Noa. A mesa de jantar Áurea garante a funcionalidade de ambas as atividades.
“Espaços de respiro” estão mais valorizados
Outra demanda diz respeito a espaços ao ar livre, como varandas e áreas privativas. A procura por imóveis com este perfil também aumentou durante a pandemia. Segundo pesquisa do portal Imovelweb, o aumento da busca por imóveis com varanda gourmet cresceu 163% em relação a junho do ano passado.
A demanda por casas também aumentou durante a pandemia
Segundo pesquisa da empresa de aluguel de imóveis Quinto Andar, a demanda por casas subiu 8%. Já as casas de condomínio, por exemplo, passaram a ser 20% mais buscadas após o começo da quarentena na cidade de São Paulo. Além disso, a procura por imóveis com apenas um quarto teve queda de 10%, contra alta de 2% na busca por imóveis de 3 quartos e de 3% por 4 quartos.